Você, provavelmente, já ouviu falar sobre o mal da montanha. Também conhecido como mal de altitude, esse problema pode acometer alpinistas, escaladores ou qualquer pessoa ambientada ao nível do mar que viaje para destinos de altitude elevada. Portanto, se está nos seus planos fazer as malas e partir em direção às montanhas, vale entender melhor o que é e como evitar a “doença da altitude”.
Abaixo, contamos tudo o que você precisa saber sobre o mal da montanha: sintomas, por que acontece e como evitar. Confira!
O que é o mal da montanha?
O mal da montanha é um mal-estar que ocorre quando uma pessoa que vive no nível do mar se desloca para locais de grande altitude. Por isso, é comum que os mais afetados sejam escaladores e alpinistas, além de turistas visitando regiões montanhosas ao redor do mundo.
O incômodo costuma se manifestar a partir de 2.800 metros acima do nível do mar, com os primeiros sinais sendo notados poucas horas após a chegada do indivíduo ao local.
Causas da doença da altitude: entenda o que provoca os sintomas
O mal da montanha está associado à pressão atmosférica. Acima de 2.000 metros de altitude, há menos circulação de partículas de oxigênio no ar. Ou seja: o ar fica rarefeito e o pulmão precisa “trabalhar” mais, o que pode afetar o organismo de diferentes formas.
Se deslocar para um destino de maior altitude que o seu local de origem já é o suficiente para que os sintomas do mal da montanha apareçam. No entanto, somar a altitude elevada à prática de atividades físicas de alta intensidade, como o montanhismo e a escalada, pode acabar potencializando estes incômodos.
Quais são os sintomas do mal das montanhas? Saiba identificar os primeiros sinais
Os principais sintomas do mal da montanha são dor de cabeça, cansaço, falta de ar e náusea. Algumas pessoas também podem ter perda de apetite e vômitos. O quadro costuma ser leve, porém, alpinistas e escaladores de lugares muito altos podem desenvolver a forma mais grave da doença, com sintomas mais intensos. Nestes casos, é importante buscar cuidados médicos o quanto antes.
A boa notícia é que, na maioria das vezes, com alguns dias de ambientação na altitude, o organismo já consegue se adaptar e o mal-estar é controlado. Se preparar antes e durante a viagem – se deslocando para destinos mais altos gradativamente, por exemplo – também é essencial para prevenir o problema.
Quem são as pessoas mais afetadas pelo mal da montanha?
Qualquer pessoa pode ser afetada pelo mal das montanhas, inclusive, atletas e pessoas com um bom condicionamento físico. Este grupo até pode driblar os sintomas com mais facilidade, mas não está livre de desenvolvê-los.
Em contrapartida, pessoas com problemas respiratórios e/ou cardiológicos pré-existentes podem não somente ser mais acometidas pela doença da altitude, como também desenvolver sintomas mais graves.
Como evitar a doença da altitude?
A prevenção do mal da montanha pode ser feita com algumas medidas simples. Uma das mais importantes é fazer a subida em etapas. Portanto, tente incluir no seu roteiro cidades mais baixas antes de partir para o destino de altitude mais elevada. Isso vai ajudar o organismo a se familiarizar e se adaptar às novas condições do ambiente.
Caso esteja viajando para praticar alpinismo e montanhismo, o ideal é fazer a ascensão à montanha gradativamente, com paradas durante a subida. Além disso, beba bastante água para manter a hidratação adequada durante o trajeto. Melhorar o condicionamento físico e aderir a uma alimentação saudável meses antes da viagem também é indicado.
Com esses cuidados, viajar para regiões elevadas e países com neve, sem dúvida, será uma experiência incrível e inesquecível.
Gostou de entender melhor o que é o mal da montanha e como preveni-lo? Esperamos que sim! Para mais conteúdos exclusivos e de qualidade sobre tudo o que envolve o turismo na neve, assine a nossa Newsletter gratuita.